“Não vamos manchar nossa universidade. Manter o que é nosso limpo!
É sério coleguinhas a contaminação é de 100% pa vcs usuários tanto p/ quem limpa. Vamos manter limpos como sua casa. Limpeza nunca fez mal.
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ATENÇÃO”
A mensagem está presente em um banheiro da UEM. Tal como é ruim manchar a universidade emporcalhando o ambiente, a mesma instituição é manchada quando há danos no patrimônio público.
Por mais que a intenção tenha sido boa, a atitude é ruim. Não existe “dano do bem”. Um dano é um dano, oras. Os dicionários têm lá seus significados para isso. Dano é um prejuízo, uma ruína, um estrago e tem mais.
Socialmente, não é algo que deva ser aceitável, vejo eu, mas a depender da mancha no banheiro, vejo que muitos vão considerar a mensagem necessária. É um alerta, como qualquer outro. Mas um dano não pode justificar outro.
Certamente há quem já tenha ouvido por aí aquele ditado popular “educação vem de casa”. Talvez daí tenha vindo a inspiração do homem que danificou a porta da UEM. Não sei como é a “casa” do cidadão, mas educação ele não teve. Daí fica difícil para alguém que passe ali respeitar o pedido só pela leitura da porta.
Mas eu li a porta. Fiz o registro. E respeito o banheiro da UEM. O resto é história que quis contar.
Texto e foto compartilhados inicialmente no Instagram @ricardoandretto
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