Jornalista 🗞️, especialista em Mídias Digitais, diretor sindical no Sindijor Norte PR e fundador do REVIL. Casado com a arquiteta @erikaandretto, é pai da Lívia, da Lara, do Oliver e tem uma cachorra com nome de gente, Aninha 🐾.


Encontrei uma Maria na Engenharia

Hoje mais um daqueles sinais que já mencionei aconteceu, ou melhor apareceu. Fui abordado por uma estudante de Engenharia Civil na UEM com um: “você é o calouro do capacete”. Sim, aquele sinal que Deus mandou.

A conversa começou a fluir. Ela, do 3° ano, disse ter lido o meu relato anterior e se emocionado e até chorado. Fiquei surpreso, óbvio, afinal, é uma das – se não a primeira vez – que alguém tinha dito isso pra mim daquela maneira. Mas tinha motivo. Alguma força divina envolvida, só pode.

Maria seguiu e contou sua história. O pai, engenheiro civil, a tinha desaconselhado entrar no curso. Ela até tinha pensado em tentar uma outra Engenharia, a agrônoma, mas viu que não era o que queria. Contou que, em tempos de criança/adolescência o pai a levava para algumas obras e ela se encantou. Até brinquei que se for seguir a lógica, a Lívia, minha filha, que hoje me vê trabalhando como jornalista, um dia vai teimar em ser jornalista – uma profissão que tem seus percalços, mas é coisa de pai querer proteger os filhos.

Seguindo com a história de Maria, ela contou ao pai, em uma oportunidade, que iria “prestar vestibular”. Só não disse o curso – não revelou ser Civil. Passou em Londrina, em uma primeira chamada, e em Maringá ficou “na expectativa”, em segunda chamada, como eu. Viu a lista de espera. Eram 15 vagas, ela estava na 16ª.

Ela não queria ir para Londrina, pois a família e o amor no coração eram de Maringá. Queria a UEM. Rezou e pediu um sinal. E veio.

Um dia desses, ela, ainda meio desanimada, recebeu a visita de uma senhora, que ela considera como avó. A “vó” levou uma imagem – não lembro agora qual, exatamente, mas de Nossa Senhora ou Maria. Enquanto rezavam, o celular dela vibrou. Ao término, Maria pediu licença e foi ver do que se tratava o celular. Era da coordenação de Engenharia Civil, dizendo que sua matrícula havia sido aceita.

Sobre Maria, é o mesmo nome de minha mãe. A Maria, estudante, disse ser devota da mãe, como minha mãe. Tem Deus aí.

Sobre a foto, que ilustra este texto, é de um local onde dei uma breve desanimada ontem. HOJE Maria me abordou próximo a ele. Precisava.

Texto e foto compartilhados inicialmente no Instagram @ricardoandretto

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