Depois de intensos dias, entre passar na UEM e me desafiar como estudante mais uma vez, chegou a hora de seguir por outro caminho.
Nos últimos dias, perdi tempo em família, especialmente com meus filhos pequenos. Tempo precioso que não volta mais. Pensei: vale mesmo a pena perder momentos com eles em nome de uma aventura?
Chamo de aventura, porque já tenho uma vida bem estabelecida, creio eu. Sou jornalista e, além disso, defensor de direitos de outros jornalistas. Meu conhecimento é da área de humanas, não de exatas, e tenho muito mais a somar no mundo com isso.
Para ser Engenheiro, teria que mergulhar no mundo dos cálculos. Estava preparado para isso, pois quem me conhece sabe o quanto me dedico com o que me proponho a fazer. Só que para isso, perderia anos. Anos com uma incerteza.
A experiência foi boa. A aventura melhor ainda. Pude perceber o quão importante é a profissão da esposa, Erika Andretto, uma arquiteta. Não que eu não soubesse. Não que eu não valorizasse. Mas agora fico eu no jornalismo e combinei com ela de investir no futuro dela. Arquitetaremos juntos o nosso, mas eu com o meu conhecimento em uma área, somando ao que ela tem com o dela em outro. Juntos.
Em breve, quiçá nos próximos meses, um escritório da Arquiteta Erika Andretto se erguerá. Fico no administrativo, apoiando ela, “engenhando” e admirando uma profissão que acaba se associando à Engenharia.
“Foque só nas coisas boas!”, é o que diz a plaquinha no caminho para o bloco de Engenharia na UEM. Passei hoje lá com o Oliver, o meu mais novo, para agradecer.
Tem alguma força divina envolvida em tudo isso. Tudo aconteceu porque era pra ter acontecido. Me reaproximei das COISAS BOAS que já tenho na vida – e não quero perder.
Depois de tudo isso, percebi que posso sempre mais. É só querer.
Obrigado a todos pelo apoio!
Texto e foto compartilhados inicialmente no Instagram @ricardoandretto
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